O que tem para fazer?
Quando estamos reunidos com nossos amigos sempre surge aquela pergunta: “Que tem para se fazer?” Certamente já ouviu, quase sempre, a mesma resposta: “Nessa cidade não tem nada para fazer” e aí começa aquela discussão sem fim com as diversas possibilidades e responsabilidades que como poderia ser feito e quem deveria promover coisas legais para as pessoas da cidade.
Então você se pergunta: “Aquilo que não conheço será realmente legal como as pessoas falam?” ou “Será que eu teria dinheiro para pagar?” e “Será que estou realmente sabendo o que está acontecendo?” Aí você percebe que está fazendo algo. Está pensando, construindo probabilidades de uma existência. Logo, já fazendo uma coisa legal partindo praticamente de “um nada”. Ou seja, criando uma situação nova originada apenas de sua capacidade de raciocinar.
Surge o outro lado da moeda, a realidade! Olhando a sua volta, vai-se percebendo que chegam várias informações sobre o que está acontecendo nesse seu lugar: um filme bom no cinema, uma reunião social na Câmara Municipal, um jogo na quadra do colégio, um grupo jogando RPG, uma festa com amigos, uma peça de teatro entre outras coisas.
E agora? Com tantas opções “Não sei qual escolherei...” Parece musiquinha de roda, mas será que lá na infância já não seria uma preparação para as dificuldades que encontraríamos em ter que optar?
Quem sabe você não possa me responder a uma questão? Os jovens com tanta sede de divertimento, de caminhos e de cultura, ao saberem de eventos tão importantes em sua cidade como peças de teatro de nível elevado, que estão sendo promovidos a preços irrelevantes, esses não comparecem para usufruírem as mesmas ou oferecerem forças para os organizadores, incentivando-os para a promoção de outros projetos de mesma relevância.
Já tivemos no Circuito Estadual de Artes duas peças aqui em Itaperuna.
Ambas de excelente qualidade,
“Dia dos Loucos” de Marcos Americano,
na performance de um louco com muita lucidez
dá-se uma aula de atualidade, sabedoria com muito humor e
“ÜBER” de Luis Salem,
quatro personagens se desnudam de suas máscaras revelando seus conceitos de si mesmos, exaltando suas formas de sucesso e “tropeços” de modo hilariante. Sem contar a simpatia ao lidar com seus fãs.
Estamos aguardando para o dia 19 de novembro
“O Alienista” baseado na obra de Machado de Assis,
que será apresentado
no Cine Teatro Itaperuna.
Esperamos a presença de todos!
Teatro é Cultura!
Por Marco Antonio
Outras Crônicas do mesmo autor:
Você e eu. Crônica Marco Antonio
Dia dos loucos - Teatro e Crônica
OREM 2008 - Itaperuna 4 : Juntando os Cacos do OREM.
OREM 2008 - Itaperuna 3 : Já não tão novos...
OREM 2008 - Itaperuna 2 : Disse me disse no OREM
Olimpíadas : As Mulheres de Ouro
Bom Dia!? (crônica)
Raul Seixas - You tube e crônica - A Arte de Sonh...
.
sábado, 15 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário