Disse me disse no OREM
Neste sábado a caminho da padaria
Neste sábado a caminho da padaria
deu para perceber que a cidade
está mais que envolvida com o OREM
(Olimpíadas Regionais dos Estudantes de Medicina).
Uns elogiando e outros com críticas afiadíssimas ao encontro.
Sendo que, o que relatarmos aqui não constará em nenhum laudo,
prescrição ou BO, pois não passa de relatos
em respostas a nossa “curiosidade blogueira”.
Já tinha ouvido falar sobre o jovem
que havia tomado banho pelado no chafariz
e que fora preso por atentado ao pudor,
mas hoje a relevância estava para
a mudança da tranqüilidade itaperunense,
que tomada de assalto pelo comboio policial
ainda não visto por aqui, mesmo repleto de grande força
não haveria uma ocorrência para tanto, mas vai-se saber...
Outros já comentavam sobre a quantidade de gente bonita
que estava no show da Banda Eva,
outros lamentavam por não terem visto tanta gente assim,
ontem, com DJ Malboro.
Mas concordavam em termos de animação,
pois mesmo que a banda parasse não haveria trégua
para a empolgação e que nem o amanhecer seria ponto final,
ainda queriam mais e mais, até que para alguns a exaustão
se tornasse agressividade direcionada
ao outro por alguma frustração não aparente.
Então surge uma discrepância em relação aos alunos,
em suas rivalidades, que em comemoração
ou provocação gritam seus gritos de guerra
menosprezando seus rivais. Ressaltando também
algumas características colocadas por uma participante,
mas que não era aluna de medicina:
“Aquele cara chegou para mim se achando ‘o todo poderoso’
só porque cursava medicina, estava fazendo pouco do meu curso.
Disse prá ele que não seria ninguém se continuasse assim
e fui logo dispensando!” E que sentia que a maioria deles era assim,
mas que também encontrou outro “mais gente”.
Não se falava nada dos esportes,
mas alguns estavam preocupados
com o estoque de cerveja da cidade,
que por sua informação já estava chegando ao fim!
Não sabia se sustentaria até o final de hoje, último dia.
“Olha o OREM mudou a moda em Itaperuna,
quando vamos à festa na Cooperativa parece um desfile de moda!
Nessa estava todo mundo à vontade, bermuda, rasteirinha,
até havaiana eu vi!” Dizia com perspicácia a garota.
“ Mas tem coisa que não muda! Vocês viram a fila?
Tudo também muito caro!” outro dizia como se reivindicando direitos.
Onde se tem muitas pessoas tudo pode acontecer,
alegria, compartilhamento, conhecimento,
mau-caratismo, calotes e realizações.
Não se pode negar o envolvimento da cidade em relação ao evento.
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Outra Revista por Marco Antonio.
Temos outras postagens sobre o OREM:
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