Fotos da globo.com
As Mulheres de Ouro
Mais uma vez nossa esperança é acesa pelas ardentes chamas do fogo olímpico. Todas as atenções estão voltadas para o outro lado do mundo aonde foram parar nossos atletas, com o maior número enviado numa delegação brasileira às Olimpíadas. Assim sendo, também aumentam nossas expectativas quanto às medalhas.
Com o passar dos dias o fogo começa a esfriar, surgindo decepções, uma atrás da outra, com contusões e perdas. As medalhas se distanciando, mas na manhã do dia 11, pelos “caminhos suaves” (柔道 Juu Dou - "caminho suave", em língua japonesa) do judô a chama volta a crepitar ao som das medalhas de bronze, a primeira do ano e a primeira, em esporte individual feminino, de todos os tempos conseguida por Ketleyn Quadros, leve feminino(até 57kg) e logo em seguida ,tilinta com outra de bronze de Leandro Guilheiro , leve masculino(até 73kg). Porém nestes mesmos caminhos havia tropeços e mesmo assim, mais uma medalha de bronze fora cunhada pelo trabalho de Tiago Camilo, meio-médio masculino (até 81 kg) e na suavidade das águas navegávamos prá lá e prá cá sempre na popa de Michael Phelps com todas suas medalhas até que num curto diálogo dele com Cezar Cielo, quando este em tom de brincadeira disse para aquele: “Um centésimo”, que voltou e retrucou :“E você vai deixar que outro lhe tome o ouro por um centésimo?” Cielo disse que nadou desesperadamente até o final , quando obteve nossa primeira medalha de ouro, nos 50m livre – masculino, desses jogos, aumentando o ânimo do Brasileiros. Ele já havia ganhado outra de Bronze nos 100m livre – masculino.
Com o passar do dias e sem a obtenção de mais nenhuma medalha o desânimo voltava a rondar os Brasileiros quando víamos perdidas aquelas que estavam contadas como certas nas ginásticas, por exemplo, outras também no atletismo.
Mais uma vez as meninas surpreendendo: Fernanda Oliveira e Isabel Swan, na vela 470 – feminino, elas faturam pela primeira vez medalha no mar, mais uma de bronze! Então olhávamos mais longe, pois ainda tinham os esportes coletivos.
No vôlei de praia perdemos a hegemonia, mas ainda conseguimos medalha de bronze no masculino com Ricardo e Emanuel e de prata com Márcio Araujo e Fabio Luiz demonstrando que ainda sabemos jogar muito bem. Enquanto ao mesmo tempo o futebol masculino não chega às finais, mas disputa o bronze e fatura mais uma. Logo após, as meninas do futebol mesmo jogando muito, perdem a final, mas trazendo a prata para o Brasil. Buscando bons ventos nas Velas, Star – masculino, Robert Scheidt e Bruno Prada conseguem mais uma prata para o Brasil.
Com aquela sensação de que vamos morrer na praia, já nos últimos dias, mais uma mulher volta a nos alegrar com mais uma quebra de tabu, nas areias da caixa de salto em distância– feminino, Maurren Higa “Maggi – ca” no atletismo, ganha a primeira medalha de ouro num esporte individual feminino e logo a seguir, Natalia Falavigna ganha a primeira medalha no Taekwondo, também feminina. Onde pouco depois seria disputada a final do vôlei feminino. As meninas do vôlei, chamadas de “Dream Team”, mas prefiro chamá-las no belo e sonoro português “Time dos Sonhos” até então não haviam perdido nenhum set. Acabaram perdendo um, mas com determinação conseguiram mais uma vez ser as primeiras, característica desta Olimpíada, a romper mais uma marca: “Primeiras a conseguirem medalha de ouro no Vôlei Feminino de Quadra” e para que os homens não ficassem tão atrás seu técnico foi o primeiro a colecionar medalha de ouro tanto para o Vôlei Masculino como também com o Feminino. Mas este ano não estava para os homens, pois na final do masculino ficaríamos com a prata. Encerrando nossa participação nestas Olimpíadas, marcadas não por um número grande de medalhas, mas com a excepcional valorização de cada uma conseguida por nossas mulheres de ouro, mesmo com prata ou bronze e principalmente com a participação de cada brasileiro que levou nosso nome como semideuses ao crivo da história permitindo que viesse à tona nosso amor por nosso país numa explosão emotiva a cada momento que foi tocado o Hino Nacional do Brasil! E neste 2008, “Beijing para nossas Áureas Mulheres Brasileiras!”
Mais uma vez nossa esperança é acesa pelas ardentes chamas do fogo olímpico. Todas as atenções estão voltadas para o outro lado do mundo aonde foram parar nossos atletas, com o maior número enviado numa delegação brasileira às Olimpíadas. Assim sendo, também aumentam nossas expectativas quanto às medalhas.
Com o passar dos dias o fogo começa a esfriar, surgindo decepções, uma atrás da outra, com contusões e perdas. As medalhas se distanciando, mas na manhã do dia 11, pelos “caminhos suaves” (柔道 Juu Dou - "caminho suave", em língua japonesa) do judô a chama volta a crepitar ao som das medalhas de bronze, a primeira do ano e a primeira, em esporte individual feminino, de todos os tempos conseguida por Ketleyn Quadros, leve feminino(até 57kg) e logo em seguida ,tilinta com outra de bronze de Leandro Guilheiro , leve masculino(até 73kg). Porém nestes mesmos caminhos havia tropeços e mesmo assim, mais uma medalha de bronze fora cunhada pelo trabalho de Tiago Camilo, meio-médio masculino (até 81 kg) e na suavidade das águas navegávamos prá lá e prá cá sempre na popa de Michael Phelps com todas suas medalhas até que num curto diálogo dele com Cezar Cielo, quando este em tom de brincadeira disse para aquele: “Um centésimo”, que voltou e retrucou :“E você vai deixar que outro lhe tome o ouro por um centésimo?” Cielo disse que nadou desesperadamente até o final , quando obteve nossa primeira medalha de ouro, nos 50m livre – masculino, desses jogos, aumentando o ânimo do Brasileiros. Ele já havia ganhado outra de Bronze nos 100m livre – masculino.
Com o passar do dias e sem a obtenção de mais nenhuma medalha o desânimo voltava a rondar os Brasileiros quando víamos perdidas aquelas que estavam contadas como certas nas ginásticas, por exemplo, outras também no atletismo.
Mais uma vez as meninas surpreendendo: Fernanda Oliveira e Isabel Swan, na vela 470 – feminino, elas faturam pela primeira vez medalha no mar, mais uma de bronze! Então olhávamos mais longe, pois ainda tinham os esportes coletivos.
No vôlei de praia perdemos a hegemonia, mas ainda conseguimos medalha de bronze no masculino com Ricardo e Emanuel e de prata com Márcio Araujo e Fabio Luiz demonstrando que ainda sabemos jogar muito bem. Enquanto ao mesmo tempo o futebol masculino não chega às finais, mas disputa o bronze e fatura mais uma. Logo após, as meninas do futebol mesmo jogando muito, perdem a final, mas trazendo a prata para o Brasil. Buscando bons ventos nas Velas, Star – masculino, Robert Scheidt e Bruno Prada conseguem mais uma prata para o Brasil.
Com aquela sensação de que vamos morrer na praia, já nos últimos dias, mais uma mulher volta a nos alegrar com mais uma quebra de tabu, nas areias da caixa de salto em distância– feminino, Maurren Higa “Maggi – ca” no atletismo, ganha a primeira medalha de ouro num esporte individual feminino e logo a seguir, Natalia Falavigna ganha a primeira medalha no Taekwondo, também feminina. Onde pouco depois seria disputada a final do vôlei feminino. As meninas do vôlei, chamadas de “Dream Team”, mas prefiro chamá-las no belo e sonoro português “Time dos Sonhos” até então não haviam perdido nenhum set. Acabaram perdendo um, mas com determinação conseguiram mais uma vez ser as primeiras, característica desta Olimpíada, a romper mais uma marca: “Primeiras a conseguirem medalha de ouro no Vôlei Feminino de Quadra” e para que os homens não ficassem tão atrás seu técnico foi o primeiro a colecionar medalha de ouro tanto para o Vôlei Masculino como também com o Feminino. Mas este ano não estava para os homens, pois na final do masculino ficaríamos com a prata. Encerrando nossa participação nestas Olimpíadas, marcadas não por um número grande de medalhas, mas com a excepcional valorização de cada uma conseguida por nossas mulheres de ouro, mesmo com prata ou bronze e principalmente com a participação de cada brasileiro que levou nosso nome como semideuses ao crivo da história permitindo que viesse à tona nosso amor por nosso país numa explosão emotiva a cada momento que foi tocado o Hino Nacional do Brasil! E neste 2008, “Beijing para nossas Áureas Mulheres Brasileiras!”
Marco Antonio Mattos Rezende
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário