Noturno
Chega à madrugada,
Armadura de solitário cavaleiro
Desprendo-me numa cavalgada...
Em busca de batalha
Apenas palavras... Sem escudeiro.
Silêncio, corte de navalha...
Quem sabe, surge iluminada...
Como doce encantamento...
O prazer com a mulher amada
Relaxe meu pensamento.
Mas numa noite silente
O belo não acontecer...
Dormirei num repente
Do extraordinário amanhecer.
Marco Antonio Mattos Rezende
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