terça-feira, 28 de outubro de 2008

Noturno

Noturno

Chega à madrugada,
Armadura de solitário cavaleiro
Desprendo-me numa cavalgada...

Em busca de batalha
Apenas palavras... Sem escudeiro.
Silêncio, corte de navalha...

Quem sabe, surge iluminada...
Como doce encantamento...
O prazer com a mulher amada
Relaxe meu pensamento.

Mas numa noite silente
O belo não acontecer...
Dormirei num repente
Do extraordinário amanhecer.


Marco Antonio Mattos Rezende

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