sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Insônia

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No meio da noite... desperto.
A mente vagueia em várias direções...
Com raciocínio, não sei, se certo ou correto,
Mas projeto no escuro, alucinações...

O negro vazio aumenta...
Nada! Uma grande cidade!
Não é de mim que se alimenta,
Mas de minha ansiedade...

Busco socorro para minha dor...
De onde vem não sei direito...
Corro logo a mão no interruptor,
Mas não é ali que está meu peito!

Caio num claro Nada limitado
Com seu caminhar lento...
Estou preso no meu quarto...
Bebendo as manhas do tempo!!!

Marco Antonio Mattos Rezende 2006-09-08


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3 comentários:

Bardana Cestas de Café disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bardana Cestas de Café disse...

Eu já sou fã das poesias do Marco Antonio, mais agora tenho oportunidade de ler sempre, e ainda tenho o prazer de apreciar o lindo trabalho, que você Beth está fazendo, que é: ensinar, Moldar pessoas em prol de um melhor futuro para si. Parabéns!

“Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo da Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar...”(Fernando Pessoa)
Parabéns!!

Unknown disse...

Agora vou saber onde encontrar Marco Antonio sempre,com suas jóias literarias.Vou sentir a mão de Beth por perto, apoiando seu projeto.Aconchego-me num abraço apertado e entre risos e palavras de carinho,parabenizo-os por tão bela inciativa! E Marco,quando voce escreve,nas noites escuras e insones, não precisa usar interruptores:a sua obra, por si só, já brilha , jorrando luz em nossos corações! Parabéns!