Crônica de Natal
Natal! Dentre tantas coisas que surgem nessa data, a imagem de Papai Noel precede todas as outras. Principalmente por não ter uma explicação exata sobre sua existência e vir junto com tanta fantasia para aquecer nossos sonhos.
Quando alguém lhe pergunta, se você acredita em Papai Noel a primeira resposta já está na ponta da língua... uma gargalhada irônica, que expressa sua maturidade, mas junto com aquela gargalhada emergem do seu mais profundo e escondido eu, os desejos não realizados e os concretizados... mas principalmente a satisfação de sonhar, que não vem sozinha, sempre acompanhada de sentimentos que não conseguimos definir com exatidão, porém dá uma saudade de quando acreditávamos! Ou, será que ainda acreditamos?
O Natal mexe com toda a condição humana exercitando toda a sorte de sentimentos como a fraternidade, compreensão, solidariedade, compaixão, perdão, justiça, paz, enfim, o Amor. Mas o desejo está implícito em todas elas e na sua expressão de compartilhamento que é o presente.
Já desde criança, como num exercício para “o sonhar”, é proposto que se ganhará um presente no dia de natal. Então como encantamento a mente passeia em sua construção avaliando todo seu desejo e realização da própria existência... Mesmo que não ganhe o presente pedido, por certo, conseguiu abrir um espaço em você mesmo para ”o desejo”, fonte de todas as realizações...
Certos questionamentos em sua vida podem estar nos seus desejos compartilhados a Papai Noel, que persistiram até os dias de hoje, e ao desejar você encontra “ o verdadeiro querer “ como encantamento nos mesmos lugares em que um dia passou.
Tolo é aquele que não acredita em Papai Noel.
Nossos votos de realizações aos seus desejos...
Outra Revista.
Por Marco Antonio Mattos Rezende.
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