Mais uma vez brindamos com cultura, como se bebêssemos um bom vinho, que para alguns deles é necessário que se tenha uma maturação mais prolongada, no caso desses jovens não será necessário repouso, pois eles têm muita energia a ser consumida. Foram bem trabalhados tanto o físico como mentalmente e possuem consciência de seus intentos.
A apresentação fica bem descrita no release escrito por Débora Colker, mas não é um espetáculo para se digerir em apenas uma apresentação, principalmente no segundo movimento “paixão” onde Débora Colker desafia a física fazendo “dois corpos ocuparem o mesmo espaço” que no caso seria mais metafísica, pois existem mais de uma cena concomitante com outra no mesmo espaço (palco) e tempo. Deixando assim, o envolvimento mais caloroso, aquecendo a paixão e a perda. E por todo o show a beleza cinestésica é percebida com clareza de corpos em movimentos simultâneos ou em solos.
Devemos ressaltar também a trilha sonora que foi bem elaborada.
Após o espetáculo houve a apresentação do grupo e explanação do projeto pelo coordenador Marcelo Lopes e também os integrantes responderam a perguntas da platéia, onde ocorreram vários esclarecimentos, havendo também confraternização com alunos de academias de dança de Itaperuna, Miracema e Pádua.

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