domingo, 6 de novembro de 2011

Dr Ary Rosmaninho Memória Lajense em Festa




Memória Lajense em Festa

Faz 100 anos o Dr. Ary! Quem não o conhece? Sabem dele os que pelas suas mãos nasceram, os que tiveram sarampo, catapora, resfriado ou brotoeja. Doença séria ou ziquizira. A todos atendia sem distinção. Tantas vezes, à luz de vela, em algum rancho esquecido na roça, fazia o parto de mais um menino homem ou menina mulher. Dr. Ary ia a cavalo, a pé, aonde precisassem dele,... assim como Deus quer. Nos finais de tarde, sentava-se no jardim da Praça, com sua esposa. As crianças que vira nascer, brincavam ao redor. Depois cresceram e Dr. Ary continuou acompanhando gerações... Quem se esqueceu daquele médico, sempre alegre, com suas tiradas humorísticas? Os mais velhos foram contando para os mais novos. Dr. Ary não foi apenas médico. Foi líder na comunidade. Quando se mudou daqui, nunca deixou de estar presente. Por isso, amigo e Doutor, receba do povo lajense, aqui representado, o nosso abraço de eterna gratidão!

Laje do Muriaé, 06 de novembro de 2011

Por Rita Côre


No Ano de 2010 a Revista Unicidades de Itaperuna o Homenageou com o texto do Sr Altayr dos Santos Ferreira Amaro:

Meu destaque vai para Ary Gomes Rosmaninho

                                Retorno a essa oportuna página dessa modelar Revista, para desta vez, ressaltar uma das personalidades que a par de tantas aqui inseridas e honradas merece igualmente especial destaque.

                  Ary Gomes Rosmaninho, filho de José Gomes Rosmaninho e Cândida Felix Rosmaninho, nasceu em 06 de novembro de 1911, na propriedade rural São José de seu pai, nas proximidades da antiga Estação da Lage (grafia da época), hoje Comendador Venâncio.

                   Fez o então curso primário com a professora Maria Domingues, uma das pioneiras do ensino no povoado e logo após, sempre aplicado aos estudos foi para Petrópolis onde fez o antigo curso médio.

                  Em seguida ingressou na Faculdade Fluminense de Medicina, após diplomado em 1937 retornou a sua terra natal, dando início as suas atividades clínicas com desenvoltura e competência.

                  Atividades dignas de louvores, mormente considerando a época sem os instrumentos da tecnologia de hoje, apalpando abdomes, aplicando o ouvido sobre o tórax para auscultações diagnósticas.

                   Dignas também de registro e louvores os atendimentos as zonas rurais então densamente povoadas, enfrentando as rústicas estradas, viajando nos fordinhos 29 e 30, algumas até sem condições de carros utilizando cavalo para atender algumas vezes parturientes e quantas vezes à noite sob a luz de lamparina. Atendimento até de bote ou canoa nas travessias de rio.

                  Superando todos esses anos de sacrifícios o Dr. Ary continuou suas atividades sempre atento ao desenvolvimento tecnológico e científico da medicina. Entrando para o serviço público de saúde, foi o primeiro médico do Posto de Saúde de Comendador Venâncio, posteriormente transferido para Laje do Muriaé a seu pedido, continuando no mesmo ritmo de trabalho. Pelos relevantes e humanitários serviços prestados a essas comunidades é sempre lembrado com estima, consideração e reconhecimento.

                    Após esses longos anos de trabalho, aposentou-se, mudando-se para Niterói, continuou, no entanto, a trabalhar por mais alguns anos em São Gonçalo.

                   Dr. Ary Rosmaninho, atualmente com 99 anos, viúvo, continua residindo em Niterói e com muita justiça, pela trajetória de sua vida, se tornou digno deste especial destaque e acredito com a mais ampla aprovação e ressonância nas comunidades de Comendador Venâncio e Laje do Muriaé e até mesmo em outras comunidades.

                               Altayr dos Santos Ferreira Amaro




Um comentário:

Bog du PauLadra disse...

goste dessi bog, manieirinho o digirgn, sera qui possu robar eesi bog pa mim. Vuce tem qui colucar mas noticia bouas du meu guvernu di Itaperunca. essi bigudinhu pareci o Caldão quandu era mulequi