Por Telefone
Juro que fiquei surpreso! Saí para assistir a uma comédia que provavelmente seria sobre conflitos existenciais de um casal e surgiriam cenas engraçadas que nos fariam relaxar com bastante gargalhadas, mas não foi exatamente o que aconteceu... como na Teoria do Caos de Edward Lorenz “O bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre, pode provocar uma tormenta no outro extremo no espaço de tempo de semanas.” Como também, num caráter existencial, uma ação, qualquer que seja, pode desencadear uma alteração na humanidade e por causa disso há o conflito em função da responsabilidade, levando à angustia e conseqüentemente à náusea, Sartre. O que poderia acontecer ao receber um telefonema no meio da madrugada? Uma tragicomédia?! Que reflete o mundo atual e na qual cabem várias situações psicológicas, econômicas, sociais e políticas. Muito bem equilibrada entre a grandeza da desgraça que estamos vivendo e as nuances engraçadas que somos acometidos. Confesso que fui tomado pela tragédia que por vezes sufocava meu riso.
Um trabalho muito bem representado pela dupla de atores Juliana Teixeira e Daniel Andrade e direção impecável de Beto Brown que também fez a iluminação. O elenco elogiou muito as dependências do Teatro SESI de Itaperuna, o que também acontece com todos os artistas que aqui se apresentam e conversamos.
Outra coisa que nos chama a atenção é que o público que assiste a um espetáculo freqüentemente retorna fazendo da ida ao teatro uma constante.
Venha participar do Circuito Cultural do SESI/ Itaperuna!
Valorize os apoiadores à Cultura!
Por Marco Antonio Mattos Rezende.
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