DIA INTERNACIONAL DA MULHER E O ARGUMENTO
MAIOR DE SUA SUPREMACIA
Laercio Andrade de Souza
A luta das mulheres é, no geral, a luta do gênero humano em busca de Justiça e de Eqüidade.
É a luta da mulher negra e do homem branco escravizado, do índio; do desempregado, do idoso e da idosa; do deficiente; do injustiçado; enfim, dos mais fracos socialmente.
A luta pelos direitos da mulher reveste-se neste dia de uma conotação maior, face aos episódios históricos.
De Jesus Cristo na defesa da adúltera Madalena, há dois mil anos, à recente data de 1908, quando em Nova Yorque 129 trabalhadoras foram asfixiadas por lutarem por dez horas de trabalho diário, houve avanços e retrocessos.
Na verdade, a mulher, por ser aparentemente mais fraca, é alvo de discriminação em diversas culturas:
Em nossa cultura: no lar, no emprego, no casamento, na sexualidade...
Em culturas orientais: a submissão e discriminação chegam a ser perversas.
Lembre-se dos episódios recentes de um julgamento em Paris de muçulmanos acusados de fazer o seccionamento do clitóris de adolescentes, lesionando seus corpos, com a justificativa de que “a mulher é vedado o prazer sexual”(!)
A lição de Cristo, ouvida, mas não integralmente cumprida, foi contestada dentro da própria Igreja, na inquisição durante a Idade Média.
A versão cinematográfica de “O nome da Rosa”, de Humberto Eco, traz o diálogo entre o religioso inquisitorial e um frade progressista.
À certa altura do diálogo áspero, este fulmina a polêmica com uma afirmação incontestável;
“Não concebo que o criador se prestaria a trazer ao mundo uma classe (a das mulheres) tão objeta, como quer rotular os tribunais da santa Inquisição”.
O Papa João Paulo II, refletindo sobre o tema e tantas outras atrocidades da Inquisição, vem repetindo que “a Igreja deverá pedir perdão pelos excessos inquisitoriais”.
O certo é que a luta das mulheres pelo espaço deve continuar no plano religioso, moral, político, empresarial, etc.
Resta também repensar a linha de conduta de algumas campanhas de feministas que, radicalizando, pretendem, na essência, que as mulheres se tornem “verdadeiros homens”.
A mulher deve ter a missão que o Criador a destinou, com toda a doçura, cordialidade, maternidade e parceira igualitária do homem, dentro do ambiente familiar, social político, religioso, econômico.
Neste dia 08 de março, DIA INTERNACIONAL DA MULHER, os homens devem se lembrar de um detalhe: saíram do corpo de uma mulher.
O próprio Criador, que tinha um milhão de formas de fazer chegar ao mundo seu Único Filho, optou por escolher uma mulher: Maria.
Precisam de homenagem e argumento maior que este para se reconhecer a supremacia da mulher?
Não conheço.
Este argumento é irrefutável para quem crê em Nosso Senhor Jesus Cristo, filho unigênito do Criador e Salvador de todos nós.
(O autor é presidente da 11ª Subseção da OAB-RJ/Itaperuna/ 2004).
Outra postagem do mesmo autor:
SE O RIO MURIAÉ FALASSE - - - - - - - - Laercio An...
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