terça-feira, 24 de maio de 2011
Combate ao bullying - C.E. 10 de Maio
Filósofos da linguagem costumam postular que a existência de uma situação se dá na medida em que ela é transposta em palavras. Esta, talvez, seja a principal perplexidade que vivem muitas pessoas ao pensarem no bullying. Se, até algum tempo, essa prática não tinha nome específico e era considerada uma brincadeira normal entre jovens, hoje ela ganha não só nome, mas discussões, campanhas, medidas educacionais e muitos exemplos para provarem que ela não é normal e nem um pouco honrosa.
Em Itaperuna, o bullying vem sendo combatido, nas escolas em geral, a partir de uma visão pedagógica que compreende a interação direta dos alunos com a conscientização inerente ao assunto. Olga Lívia Pinto de Oliveira, uma das educadoras pedagógicas que faz parte da equipe de coordenação, por exemplo, diz que, em seu colégio, o 10 de maio, o tema foi pensado muito antes de explodir na imprensa o caso de horror vivido em Realengo, no mês de abril, que reforçou ainda mais o debate sobre o bullying. "Desde que começamos o ano letivo, trouxemos a proposta de levantar a questão não só do bullying, mas da violência como um todo, a fim de evidenciarmos para nossos alunos que violência gera violência, e até um xingamento, uma ofensa, um bullying é um forma de violência", explica a educadora, ressaltando que o papel da família nesses casos de agressividade é de extrema importância. "Os pais e/ou responsáveis têm participação direta neste processo de combate ao bullying e à violência como um todo. O diálogo, bem como a atenção para com aquele/a jovem, é essencial", acrescenta.
Com o título "As muitas faces da violência", a instituição de ensino enaltece o trabalho dos professores que, através de debates e do conteúdo de um modo geral, se dedicam neste processo diário. "Nossos educadores estão orientados a sempre abordarem essa questão como forma esclarecedora e evidente para mostrar as consequências do bullying. Para se ter uma ideia de como o assunto vem sendo aplicado aqui, até mesmo as provas já estão sendo aplicadas com textos que abordam a violência e aceitação do outro", afirma.
O dia 17 de junho, conforme enfatiza Olga Oliveira, será um dia destinado a esse projeto. "Após nos destacarmos no cenário regional no combate à violência nas escolas, repito, antes mesmo de esse episódio acontecer em Realengo, o nosso projeto, que havia sido aprovado pela Secretaria de Educação, ja existia. No dia 17 de junho, encerraremos esse tema com uma culminância que será pautada neste contexto. Serão dezenas de informações e atividades que fecharão com chave de ouro esta etapa", finaliza
Matéria realizada em: 19/04/11
Fonte: http://www.jornalmaniadesaude.com.br/?arquivo=home.php&idedicao=61
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Dica: O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou no final do ano passado cartilha para ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying nas suas comunidades e escolas.Mais informações? Siga o link abaixo.
http://www.cnj.jus.br/campanhas-do-judiciario/bullying
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